Prefeitura ainda precisa de doações e voluntários
A Secretaria Municipal de Comunicação afirma que a Prefeitura ainda trabalha para ampliar os programas sociais e dar moradia a quem perdeu tudo. Dos 89 abrigos oficiais cadastrados no início da catástrofe, 26 estão em funcionamento, recebendo 387 famílias. O aluguel social, benefício de até R$ 500 mensais, durante um ano, foi retirado por duas mil famílias, que aguardam nos imóveis alugados a construção das casas populares no terreno da Fazenda da Laje, em Riograndina. Aqueles que ainda residem em abrigos estão sob os cuidados das equipes da Secretaria de Assistência Social.
Segundo o titular da pasta, Carlos Antônio Maduro, o decréscimo no número de doações faz com que o déficit em produtos essenciais da cesta básica - como sal, açúcar, arroz, carne, óleo, leite, legumes, verduras e café - prejudique o planejamento da rotina de alimentação nos abrigos.
Ele explica que as doações não podem cessar e solicita a quem foi solidário com as vítimas da tragédia que continue a direcionar donativos à cidade, pois o estoque de mantimentos organizado na antiga Fábrica Ypu diminui a cada dia. “Grande parte do grupo de voluntários, que teve papel fundamental durante o período crítico da tragédia, também já retornou às atividades rotineiras. A Prefeitura precisa que mais pessoas procurem a Secretaria de Assistência Social e voltem a nos ajudar nesse trabalho gigantesco de socorro aos desabrigados”, diz Maduro.
Mesmo após dois meses, há lugares que permanecem com a destruição e seguem assombrosos para os moradores. As comunidades de Córrego Dantas, Lazareto, Duas Pedras e Tingly ainda aguardam ações do poder público para que a vida possa voltar ao mínimo de normalidade
Cenário de guerra: dois meses depois, muita lama e casas soterradas no Córrego Dantas
Fonte: A Voz da Serra
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